TURIM (TORINO)
Nas viagens organizadas à Itália, raramente a cidade de Turim é incluída nos roteiros habituais. È pena, pois não sabem o que perdem.
Para mim, Torino é uma das localidades mais lindas do norte de Itália – do norte e de toda a península itálica. Nesta apreciação, sou bastante suspeita, visto que foi uma cidade que, praticamente, me adoptou e que eu adoptei.
Vivi em Turim trinta e dois anos. Conheço a cidade melhor do que tantos habitantes nados e criados naquela grande cidade.
Regressei a Portugal, mas não deixo de lá voltar periodicamente. Devo ir, pois sinto-me em casa tanto em Turim como aqui em Vila Nova de Famalicão. Moral da história, tenho o coração partido a meio: metade lá; metade cá.
Amanhã parto, via Madrid, para Torino. Só regressarei nos primeiros dias de Junho.
Entretanto, terei ocasião de votar nas autárquicas; talvez ainda vá a tempo de dar um salto à feira do livro – a mais importante de Itália – e espero não cair em tentações.
De novo visitarei o museu egípcio: quantas vezes percorri aqueles salões e sempre como se fosse a primeira vez! Só este grande museu já mereceria uma viagem a Turim - no mesmo palácio existe a Galeria Sabauda, uma pinacoteca rica e interessantíssima.
De novo percorrerei as salas da Galeria de Arte Moderna (GAM) – outro museu que, pela enésima vez, não deixarei de visitar.
Concluindo: estou já a saborear, antecipadamente, o meu “soggiorno nella mia Torino”.
Ainda há, no programa, uma “Asparzata”. Traduzo e explico: reunião de radioamadores, num almoço, cuja especialidade serão os espargos. Estes serão o pretexto; a grande finalidade será um simpático convívio e ao qual não quero faltar. A I1YG (o meu indicativo italiano de radioamadora) promete-se um dia esplêndido. Ámen!
Aos meus quatro ou cinco leitores digo ciao até Junho.
Alda M. Maia
Nas viagens organizadas à Itália, raramente a cidade de Turim é incluída nos roteiros habituais. È pena, pois não sabem o que perdem.
Para mim, Torino é uma das localidades mais lindas do norte de Itália – do norte e de toda a península itálica. Nesta apreciação, sou bastante suspeita, visto que foi uma cidade que, praticamente, me adoptou e que eu adoptei.
Vivi em Turim trinta e dois anos. Conheço a cidade melhor do que tantos habitantes nados e criados naquela grande cidade.
Regressei a Portugal, mas não deixo de lá voltar periodicamente. Devo ir, pois sinto-me em casa tanto em Turim como aqui em Vila Nova de Famalicão. Moral da história, tenho o coração partido a meio: metade lá; metade cá.
Amanhã parto, via Madrid, para Torino. Só regressarei nos primeiros dias de Junho.
Entretanto, terei ocasião de votar nas autárquicas; talvez ainda vá a tempo de dar um salto à feira do livro – a mais importante de Itália – e espero não cair em tentações.
De novo visitarei o museu egípcio: quantas vezes percorri aqueles salões e sempre como se fosse a primeira vez! Só este grande museu já mereceria uma viagem a Turim - no mesmo palácio existe a Galeria Sabauda, uma pinacoteca rica e interessantíssima.
De novo percorrerei as salas da Galeria de Arte Moderna (GAM) – outro museu que, pela enésima vez, não deixarei de visitar.
Concluindo: estou já a saborear, antecipadamente, o meu “soggiorno nella mia Torino”.
Ainda há, no programa, uma “Asparzata”. Traduzo e explico: reunião de radioamadores, num almoço, cuja especialidade serão os espargos. Estes serão o pretexto; a grande finalidade será um simpático convívio e ao qual não quero faltar. A I1YG (o meu indicativo italiano de radioamadora) promete-se um dia esplêndido. Ámen!
Aos meus quatro ou cinco leitores digo ciao até Junho.
Alda M. Maia