PÁSCOA 2017: O QUE NOS SUGERE?
Data variável para a
celebração da Santa Páscoa, mas sempre de 22 de Março a 25 de Abril. Já sabemos
que é a “celebração da Igreja Cristã em homenagem à Ressurreição de Cristo”. O
que sugere? Paz e serenidade, e não se trata de lugar-comum.
Logo, a quem, casual
ou pacientemente me ler, desejo que tenha passado um fim-de-semana pascoal muito
sereno e com alegria.
Alegria, sempre. Em
fim de contas, “tristezas não pagam dívidas” nem resolvem qualquer problema que
nos atenaze. Fixemo-nos naquilo que aquieta os nossos ânimos, pois “la vita è bela”. Isto é, a vida será
bela se a não estragamos com pessimismos e passos desacertados, porque se assim
for, tudo o resto que nos possa atormentar já não depende das nossas forças ou iniciativas.
E a propósito de me
ler ou não ler, recordei a data deste blogue: Janeiro 2005 a Abril 2017. Treze
anos. Data fatídica, mas não sou nem nunca fui supersticiosa e os treze
contar-se-ão somente até ao dia 31 de Dezembro próximo.
A satisfação de aqui
exprimir, mal ou bem, as minhas opiniões e transcrever o que mais me vai
impressionando neste mundo onde vivemos, é sempre igual e sempre impulsiva.
A satisfação, por
exemplo, de poder citar e desapreciar, a uma distância relativamente segura, o
rapazote do penteado à capacete e que se crê grande dirigente da Coreia do
Norte. Na minha humílima opinião, assemelha-se a um títere nas mãos de
militaristas bem doutrinados pelos regimes do avô e pai do Sr. Kim Jong-un. Um
títere, no entanto, dotado de espírito cruel. E se não queremos exagerar,
apelidemo-lo títere a quem embotaram, totalmente, a sensibilidade.
Ninguém crê que este
ditador por encomenda familiar tenha a competência, estro administrativo e a
sabedoria necessárias para conduzir com equilíbrio e sensatez um país com
armamentos atómicos. E é nisto que vejo o maior perigo na arrogância ostentada
pela Coreia do Norte.
Se isto não bastasse, existe um outro
incompetente num grande país com maiores poderes, mas cuja falta de idoneidade
também semeia inquietação.
O norte-coreano, Kim
Jong-un, quer mostrar ao mundo, exibindo-as solenemente, as suas armas
duplamente perigosas; e são-no, precisamente por estarem em mãos tão precárias
de equilíbrio.
O norte-americano,
Donald Trump, deseja reafirmar a potência dos Estados Unidos que não permite
provocações.
O primeiro desencadearia
um acto beligerante, usando as malditas armas atómicas; o segundo reagiria.
Como? Com maior sentido de responsabilidade, embora drasticamente, ou imitando
um desatinado a quem concederam o poder?
E se assim é, deve o
mundo assistir impotente às manobras calamitosas de dois desequilibrados? Que
Deus lhes dê juízo, se bem que, existem instituições nos Estados Unidos que
põem travão a destemperos do seu presidente.
Por sua vez, a China,
qual mentor do norte-coreano, saberá incutir-lhe moderação e ponderação.
E assim
seja, hoje e sempre, para a tranquilidade mundial.
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