CASOS DA SEMANA
Através do que lemos
e o que as notícias audiovisuais nos vão transmitindo, o conhecimento dos
eventos diários, como de norma, avoluma-se: uns de características normais;
outros que escapam à normalidade.
Olho para a Turquia
e, mais uma vez, avalio com antipatia e uma certa repulsa a actividade política,
nacional e internacional, do seu presidente, Recep Erdogan.
Aspirante a presidente
incontestado de uma nova espécie de sultanado, não se conforma nem aceita os
obstáculos que se interpõem às suas ambições totalitárias. Porém, esqueceu-se
que não lhe é permitido interferir, sobretudo com sobranceria, nos países
europeus, apesar de aqui residirem cerca de cinco milhões e meio de cidadãos turcos.
O Sr. Erdogan
convocou um referendo para o próximo 16 de Abril cujo “sim” reforçará os
poderes presidenciais. Obviamente, quer que a comunidade turca na Europa vote a
favor, portanto, enviou ministros para comícios eleitorais onde essas
comunidades são maiores. Alemanha, Áustria, Suíça e Holanda não os permitiram,
“por questões de segurança”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco,
Cavusoglu, todavia, decidiu ir a Roterdão, apesar de proibição do comício pelo
Governo holandês. Com arrogância, advertiu: “Se
não me permitirem aterrar, as sanções contra a Holanda serão duras”.
Mas a aterragem do voo
de Estado do Ministro Cavusoglu não foi permitida.
De Ancara, a reacção
do presidente Erdogan foi imediata. Além de proferir ameaças, classificou os
holandeses como “resíduos nazis e fascistas”, acrescentando: “Agora não se pode
considerar a Holanda como um aliado”.
Normalmente, certos
atritos ou incompreensões entre países procuram resolver-se através das normas
diplomáticas, o que é sempre aconselhável. Tais normas, porém, tornam-se difíceis
ou nulas, quando predomina a arrogância. Mas Erdogan, com certeza, nunca aprendeu
que a soberania de um outro Estado deve ser, sempre, respeitada.
Mas deixemos a
arrogância de estadistas desprovidos de inteligência crítica e passemos a temas
que enternecem.
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“Cão regressa ao
canil com uma carta de recomendação da menina que tanto o tinha amado” – título
da história, verdadeira.
Um bóxer de três anos,
em Setembro passado foi adoptado por uma família com quatro filhos ainda
crianças. Decorridos alguns meses, o cão, a quem deram o nome de Rhino, regressou ao refúgio (Humane
Sociaety of Utah). Como motivo da restituição, o cão era demasiado barulhento
para os filhos pequenos.
Para a filha mais
novinha, todavia, não foi uma decisão fácil de aceitar. Junto com Rhino, a
menina entregou um pequeno caderno de molas. Ficaram surpreendidos, mas a
surpresa foi ainda maior quando leram a carta que a menina ali escrevera:
“Olá, se estás a ler isto, ficas a saber que é necessário encontrar uma
nova casa ao Rhino, imediatamente. Foi o meu cachorro. Espero, sinceramente,
que encontre um bom sítio onde estar. Sentirei tantíssimo a sua falta. Queria
que soubesses que é verdadeiramente um bonito cachorro”.
A carta continuava,
dando uma série de instruções e conselhos para os novos patrões: “Diz-lhes que devem fazê-lo correr pelo
menos duas ou três vezes por dia; dar-lhe banho uma vez por mês; dar-lhe um
monte de atenção.
Rhino
é um cachorro muito inteligente. Ele ama as pessoas, mas odeia as cerimónias.
Se começar a ladrar como um tolo, então deves só armar-te de tanta paciência”.
Gosta de dormir debaixo das cobertas”. Não lhe mudes o nome. Ele chama-se Rhino
Lightning….
Rhino
é um sonho às tiras. As suas bochechas fazem um saco de baba. Peço-te para lhe
dizeres que o amo e que me faltará todas as noites”
Rhino ficou no canil
apenas uma semana. Passado este tempo, foi adoptado por outra família, a qual levou
o boxer e o caderno com todas as recomendações da menina que teve de o ceder. A
mesma família procura respeitar todas essas recomendações e conselhos e manteve o nome Rhino. Acharam a carta da menina verdadeiramente encantadora.
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