VÁRIOS TIPOS DE PIRATARIA
NO WEB
Sobre este tema,
impõe-se a acção dos hackers russos,
nas últimas eleições americanas, tentando prejudicar a candidatura de Hillary
Clinton em benefício de Donald Trump. “Putin ordenou a influência no voto”.
A prova foi apresentada,
num relatório de 50 páginas, pelas agências dos serviços secretos americanos:
Central Intelligence Agency, Federal Bureau of Investigation, National Security
Agency.
Os chefes das três
agências dizem que “Putin e o governo russo manifestaram uma clara preferência
pelo presidente eleito Trump: “A acção
dos hackers não teve algum efeito no resultado das eleições”.
As
tentativas russas de influenciar as eleições presidenciais USA, em 2016,
representam a expressão mais recente do desejo de longa data de Moscovo, a fim
de minar a ordem democrático-liberal dos Estados Unidos.
Uma
significativa escalada no nível de actividades, finalidades e esforços em
relação a precedentes operações do Kremlin.
Perante este
testemunho, não há razões para dúvidas e, obviamente, uma manifesta ausência de aspectos tranquilizantes.
Consideremos eleições
num país da União Europeia. Se este país não souber criar um serviço eficaz de
cibersegurança, corre o risco de ver os seus eleitores manipulados por
intervenções perigosas, sobretudo no que concerne a clareza e legitimidade
democráticas, paralelamente à competência e seriedade dos candidatos. De
mal-intencionados, neste mundo, nunca se notou a ausência.
Também tentaram
penetrar, em Itália, “nos server da
aeronáutica militar, os mesmos que conservam os segredos dos F35”, mas nada
alcançaram.
O Secretário-geral da
NATO, Jens Stoltenberg, declarou, numa entrevista, que não é aceitável a
intervenção alheia nas eleições de um qualquer país. Verdade sacrossanta.
Espero que tais intervenções sejam sempre classificadas como actos infames,
indignos de um país civilizado e cioso da própria honorabilidade. O contrário é
única e exclusivamente lixo.
Assegurou que a NATO
tem sido incansável no melhoramento da cibersegurança da organização, “apoiando
os seus membros com equipas de especialistas se estes forem vítimas de
ciberataques”.
De
“hackeragem”, ciberataques a entidades de relevância, passemos a outro tipo de
pirataria ou usurpação.
Refiro-me a usurpação
ou modo incorrecto de dispersar publicidade em espaços do WEB que nada têm que
ver com as relativas empresas e que, consequentemente, não lhes pertencem. Logo, mercê destes
péssimos hábitos, sentimo-nos autorizados a classificar estas publicidades, não
reclamadas nem autorizadas, como atitudes muito incorrectas, triviais e
selvagens. Melhor dizendo: indignas de nome que pretendem expandir, dos
produtos que querem publicitar.
No meu computador e
no espaço deste blogue, surgem intromissões de três empresas com publicidade pirata:
a casa de vendas online GearBest, a
editora italiana Feltrinelli; a
empresa de café italiana Lavazza.
Instalam-se, ocupam a
página fraudulentamente – uso este termo, pois que a má-fé vê-se na ausência da
cruz no canto direito ou esquerdo, qual sinal para apagar o intruso. Cada uma
destas empresas entende que tudo lhes é permitido. Não, não é.
Espero poder expulsar
intrusos que não convidei. Não creio que empresas com uma administração séria
jamais seriam capazes de abusos deste género. Deduzo, portanto, que a seriedade
passou por ali e fugiu. Incompatibilidades? Fale quem souber. Quanto à minha
opinião, já a expressei. Mas repito-a: a publicidade destas três empresas não alberga
o mínimo princípio de correcção e seriedade.
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