O REI CAFONE
Donald Trump
“Il dizionario dela lingua italiana De Mauro” informa-nos: cafone = grosseiro e ignorante;
malcriado e vilão; campónio, labrego, indelicado, etc..
Indubitavelmente, uma
palavra rica de valores significativos e de larga aplicação. E sendo assim, por
uma associação de ideias irrefreáveis, irrompeu no meu pensamento a figura do
Sr. Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, qual personagem
bastante adequada a um retrato com estas características.
Vemo-lo fotografado em
poses senhoriais: cabeça bem erguida, lábios salientes e severos: “EU sou o rei,
as minhas ordens devem ser executadas.
O que enunciei em
campanha eleitoral deve ser cumprido, sobretudo no que concerne o cancelamento
do que o predecessor, Barack Obama, executou. É só lixo ou inútil e deve ser
eliminado”.
Sigamos ainda o
pensamento do grande líder cafone americano:
Variações climáticas, aquecimento do planeta?!
Quem inventou estas balelas? Existe o Tratado de Paris sobre este tema e o mais
importante país do mundo que eu dirijo, EUA, aprovou-o? Fora! Não queremos contribuir
para estas inutilidades. Ademais, prejudicam as nossas empresas e, acima de
quaisquer outras entidades, é sobre estes interesses que centralizo a minha
acção presidencial.
Desconhece, ou finge
ignorar, que grande parte destas empresas e de grande nome segue e adaptou-se
aos ditames do Tratado de Paris.
As chamadas redes
sociais são interessantes, úteis, velozes e modernas vias de comunicação.
Todavia, soa-me um pouco desafinada a modernidade “twitteira” (passe o neologismo improvisado) de Mr. Trump que,
talvez antes de comunicar no departamento próprio, vai ao Twitt chilrear os
seus pensamentos e decisões políticas. È correcto? É aceitável? É de bom gosto?
Que a sensibilidade de cada um ajuíze.
É inesquecível a cena
cujo filmado correu mundo e no qual “o rei cafone” afasta rudemente, qual
labrego fora do seu ambiente, o Primeiro-Ministro do Montenegro e coloca-se na
primeira fila, perfilando-se e ajustando a gravata.
Vi este vídeo várias
vezes e tudo me parecia uma piada; jamais uma situação real. Mas era realíssima
e, como único testemunho, já seria bem elucidativo sobre o rico campónio grosseiro
e vilão que, presentemente, conduz os destinos políticos, administrativos e
representativos da grande América.
Elegeram-no
democraticamente; elevaram-no a esse cargo em competitividade com outros
candidatos. Legitimamente, é o 45.º Presidente dos Estados Unidos da América.
Tem um bacharelato em
economia, provém de uma família abastada e como património pessoal é o 113.º na
América e o 324.º no mundo. Possui todos os requisitos para comportar-se,
sempre, como um autêntico cavalheiro; é lamentável que os despreze.
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