ROBERTO BENIGNI
RECITA DANTE
“Aperto de mão entre o Primeiro-Ministro, Romano Prodi, e Roberto Benigni, ontem, em Florença.
O artista toscano leu o terceiro Canto do Inferno de Dante Alighieri.
Além da lectura Dantis na Praça de Santa Croce, houve também um espaço para a comicidade.
Um exemplo: improvisando um diálogo surreal com a estátua de Dante, colocada atrás de Benigni, este fingiu não reconhecer Romano Prodi, sentado em primeira fila – “mas não, não é ele…, é um amigo do meu País…Prada” – provocando a hilaridade de toda a plateia, Prodi incluído” - Corriere della Sera - 29/07/2006
“Aperto de mão entre o Primeiro-Ministro, Romano Prodi, e Roberto Benigni, ontem, em Florença.
O artista toscano leu o terceiro Canto do Inferno de Dante Alighieri.
Além da lectura Dantis na Praça de Santa Croce, houve também um espaço para a comicidade.
Um exemplo: improvisando um diálogo surreal com a estátua de Dante, colocada atrás de Benigni, este fingiu não reconhecer Romano Prodi, sentado em primeira fila – “mas não, não é ele…, é um amigo do meu País…Prada” – provocando a hilaridade de toda a plateia, Prodi incluído” - Corriere della Sera - 29/07/2006
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Conhecendo Benigni, olhem se ele não aproveitaria a ocasião para as suas habituais e esfusiantes improvisações!
Sempre que aquele homem irrompe no palco, já sei que será gargalhada contínua. Mas quando começa a recitar Dante, passa-se do riso à emoção.
Nunca esqueci a primeira vez que o ouvi recitar, há uns anos atrás, os primeiros versos da oração de São Bernardo a Maria, no XXXIII Canto do Paraíso.
Recitou as primeiras sete estrofes, de treze, nas quais São Bernardo canta os louvores a Maria, com uma pacatez e um transporte de emoção que quase fiquei com a respiração suspensa. Estupendo!
Vergine Madre, figlia del tuo figlio,
umile e alta più che creatura,
termine fisso d’etterno consiglio,
...........................
Nel ventre tuo si raccese l'amore,
Sempre que aquele homem irrompe no palco, já sei que será gargalhada contínua. Mas quando começa a recitar Dante, passa-se do riso à emoção.
Nunca esqueci a primeira vez que o ouvi recitar, há uns anos atrás, os primeiros versos da oração de São Bernardo a Maria, no XXXIII Canto do Paraíso.
Recitou as primeiras sete estrofes, de treze, nas quais São Bernardo canta os louvores a Maria, com uma pacatez e um transporte de emoção que quase fiquei com a respiração suspensa. Estupendo!
Vergine Madre, figlia del tuo figlio,
umile e alta più che creatura,
termine fisso d’etterno consiglio,
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Nel ventre tuo si raccese l'amore,
per lo cui caldo ne l'etterna pace
cosí è germinato questo fiore
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Alda M. Maia
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