A BANALIZAÇÃO DA TRAGÉDIA
Ou a mísera consistência dos nossos telejornais e o confrangedor profissionalismo dos jornalistas encarregados dos serviços externos.
Já muito se falou da destruição de enormes áreas do nosso património florestal. Os incêndios deflagraram, de norte a sul, com uma violência e intensidade verdadeiramente aterradoras.
Todavia, o modo como esta tragédia foi apresentada, nos vários noticiários, criou uma espécie de desinteresse e enfado, tal era a verborreia de palavras e imagens insistentemente repetidas. Assim, esse mísero jornalismo conseguiu embotar a real percepção do que estava a acontecer.
Foi através de um noticiário de uma televisão estrangeira - a qual apresentou os incêndios em Portugal como a segunda notícia mais importante do dia – que só então obtive a concreta visão da tragédia que devastava o nosso País: palavras sucintas; poucas imagens, mas bem enquadradas; nenhuma concessão ao sensacionalismo ou banalização das cenas dramáticas que apresentava.
Alda Maia
Ou a mísera consistência dos nossos telejornais e o confrangedor profissionalismo dos jornalistas encarregados dos serviços externos.
Já muito se falou da destruição de enormes áreas do nosso património florestal. Os incêndios deflagraram, de norte a sul, com uma violência e intensidade verdadeiramente aterradoras.
Todavia, o modo como esta tragédia foi apresentada, nos vários noticiários, criou uma espécie de desinteresse e enfado, tal era a verborreia de palavras e imagens insistentemente repetidas. Assim, esse mísero jornalismo conseguiu embotar a real percepção do que estava a acontecer.
Foi através de um noticiário de uma televisão estrangeira - a qual apresentou os incêndios em Portugal como a segunda notícia mais importante do dia – que só então obtive a concreta visão da tragédia que devastava o nosso País: palavras sucintas; poucas imagens, mas bem enquadradas; nenhuma concessão ao sensacionalismo ou banalização das cenas dramáticas que apresentava.
Alda Maia
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