AS CRÍTICAS AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Acho quase divertida a polémica entre Maria João Seixas e Helena Matos, no jornal Público. Muito correcta a primeira, na sua carta aberta; desagradavelmente ácida a segunda, na sua resposta.
O motivo principal da discórdia é a crítica de Helena Matos ao Presidente da República a propósito da concessão de uma medalha ao famoso grupo musical U2.
Já em tempos reparei, e noto-o de novo, o modo sistemático como Jorge Sampaio é criticado. Qualquer comentário, discurso ou acção, isto é, apenas abre boca ou toma uma iniciativa, tudo constitui motivo para flechadas. Merecidas? Ninguém é perfeito; porém, a maior parte não as justifico.
Mas voltemos à controvérsia entre as duas jornalistas. Quem tem razão? Não, não deve ser esta a pergunta. Apresento uma segunda: quais os melhores argumentos apresentados?
Também a esta pergunta não quero responder. Formulo outra: qual o argumento que se me apresentou mais antipático? Aqui, sim, e não tenho dúvidas: a réplica de Helena Matos acerca do respeito devido ao Presidente da República. Reproduzo-a: “Quem nos faltou ao respeito foi o dr. Jorge Sampaio, que recebeu oficialmente, na presidência da República, os U2 como se os tivesse convidado para jantar em sua casa.”
Que nos faltou ao respeito? A quem?! À Helena Matos e aos seus simpatizantes? Ou a nós, cidadãos portugueses?
Como cidadã portuguesa, não me sinto nada ofendida. Também não reconheço a Helena Matos nenhum título representativo da “dignidade nacional ofendida”. Portanto, que fale por si e pelos seus amigos; mas que o especifique bem. Tenho direito a não ser confundida com os pruridos formais da Sra. Helena Matos.
Acho quase divertida a polémica entre Maria João Seixas e Helena Matos, no jornal Público. Muito correcta a primeira, na sua carta aberta; desagradavelmente ácida a segunda, na sua resposta.
O motivo principal da discórdia é a crítica de Helena Matos ao Presidente da República a propósito da concessão de uma medalha ao famoso grupo musical U2.
Já em tempos reparei, e noto-o de novo, o modo sistemático como Jorge Sampaio é criticado. Qualquer comentário, discurso ou acção, isto é, apenas abre boca ou toma uma iniciativa, tudo constitui motivo para flechadas. Merecidas? Ninguém é perfeito; porém, a maior parte não as justifico.
Mas voltemos à controvérsia entre as duas jornalistas. Quem tem razão? Não, não deve ser esta a pergunta. Apresento uma segunda: quais os melhores argumentos apresentados?
Também a esta pergunta não quero responder. Formulo outra: qual o argumento que se me apresentou mais antipático? Aqui, sim, e não tenho dúvidas: a réplica de Helena Matos acerca do respeito devido ao Presidente da República. Reproduzo-a: “Quem nos faltou ao respeito foi o dr. Jorge Sampaio, que recebeu oficialmente, na presidência da República, os U2 como se os tivesse convidado para jantar em sua casa.”
Que nos faltou ao respeito? A quem?! À Helena Matos e aos seus simpatizantes? Ou a nós, cidadãos portugueses?
Como cidadã portuguesa, não me sinto nada ofendida. Também não reconheço a Helena Matos nenhum título representativo da “dignidade nacional ofendida”. Portanto, que fale por si e pelos seus amigos; mas que o especifique bem. Tenho direito a não ser confundida com os pruridos formais da Sra. Helena Matos.
Se bem que ... os U2 podiam ter usado um vestuário mais adequado para receber a medalha. Todavia, não vejo nisso qualquer ofensa, mas apenas mau gosto.
Alda Maia
Alda Maia
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