QUAL
DOS DOIS O MAIS IRRACIONAL?
A resposta não é
fácil. Equivalem-se, quando aludimos ao presidente dos Estados Unidos e ao
dirigente da Coreia do Norte, Kim Jong Un. “Se um diz mata-se, o outro diz esfola-se”
e, deste modo, as ameaças e os insultos sem freio anulam a arte diplomática.
A sensatez, a
diplomacia em todas as suas virtualidades são desconhecidas ou propositadamente
ignoradas? Simplesmente abolidas.
As notícias que ultimamente
ressaltam as divergências entre estes dois países levam a conceber a ideia de que
se trata de dois loucos irresponsáveis à frente dos respectivos países. Ou
então, dois megalómanos, inebriados com o possesso de armas atómicas, incapazes
de cultivar a prudência e a racionalidade.
O ex-presidente dos
EUA, Obama, relativamente à Coreia do Norte, tentava “conciliar, negociar
dentro da diplomacia e «paciência
estratégica»”. O Sr. Trump desconhece, despreza a eficácia de contactos
inteligentes e bem conduzidos. Sobre todos os aspectos, é do conhecimento geral
que não é adequado para a presidência dos Estados Unidos da América.
Votaram-no, aceitem-no e, antes de qualquer outra iniciativa necessária e
oportuna, procurem-lhe bons conselheiros.
“No teste atómico em altitude de Kim Jong Un, poderia haver riscos de
radiações sobre a Coreia do Sul, o Japão e a ilha de Guam que é território
americano, logo, ser registado como uma agressão, desencadeando o ataque de
Trump nas Nações Unidas”. E este recorreu aos insultos. Mas também nesta
arte, o Sr. Kim Jong não lhe fica atrás.
O que o mundo deseja
é que a “arma dos insultos”, neste caso ou similares, seja, sempre e quando
oportuna (segundo opiniões), a única utilizável.
Ameaças do uso de
armas nucleares é uma escolha de perfeitos e autênticos tarados humanos. Os
mandões que cultivam a arte de ameaçar também são grandes artistas em evitar as
primeiras filas das consequências: são os cidadãos comuns as vítimas sacrificáveis.
Diplomacia, mais diplomacia,
sempre diplomacia. E através deste meio, aceitar compromissos ou manter
convicções defensáveis. O recurso à força das armas, somente em causas muito
excepcionais.
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