FALEMOS DE ANIMAIS
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Eleições, obrigação de votar, afluência às urnas, clima eleitoral sereno, enfim, muito se poderia escrever sobre estes temas, omitindo, obviamente, os que seriam incorrectos depois da meia-noite de sexta-feira passada.
Mas para desenfastiar, pois confesso que nunca vi uma campanha tão suja como a que ora findou, hoje quero falar de casos interessantes, curiosos, tristes e enternecedores sobre animais.
“Mambo”, o cãozinho abandonado que duas bestas humanas - uma rapariga de 22 anos e um rapaz de 17 – numa pequena cidade francesa, não longe de Perpignan, regaram com gasolina, pegando-lhe fogo. O pobre animal fugiu, rebolou-se no chão e conseguiu sobreviver.
O caso tornou-se notícia, esta alastrou-se, mesmo para além fronteiras (inclusive os nossos telejornais), a França comoveu-se e indignou-se.
Esta história triste teve uma conclusão feliz, pois “Mambo” encontrou imediatamente quem o adoptasse. Além disso, obteve 10 mil euros de contribuições que pessoas generosas enviaram – entre elas Zidane, Alain Delon, Brigitte Bardot, etc. - a fim de que as suas feridas fossem tratadas convenientemente.
A rapariga já foi processada e condenada a um ano de cadeia, embora seis meses com pena suspensa, e uma multa de 6 mil euros, “por crueldade e barbárie”
O cãozinho compareceu no tribunal. Segundo explicou o Procurador, não estava no Tribunal para “suscitar emoções”, mas, como vítima, tinha todo o direito de estar presente.
O rapazote será julgado pelo tribunal de menores.
Para além de um ano de cadeia, poria esta rapariga de 22 anos a limpar um canil e a tratar os animais durante outro ano. Sob vigilância, evidentemente, pois com aquela idade poderia ter demonstrado mais sensibilidade e bom senso.
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Eleições, obrigação de votar, afluência às urnas, clima eleitoral sereno, enfim, muito se poderia escrever sobre estes temas, omitindo, obviamente, os que seriam incorrectos depois da meia-noite de sexta-feira passada.
Mas para desenfastiar, pois confesso que nunca vi uma campanha tão suja como a que ora findou, hoje quero falar de casos interessantes, curiosos, tristes e enternecedores sobre animais.
“Mambo”, o cãozinho abandonado que duas bestas humanas - uma rapariga de 22 anos e um rapaz de 17 – numa pequena cidade francesa, não longe de Perpignan, regaram com gasolina, pegando-lhe fogo. O pobre animal fugiu, rebolou-se no chão e conseguiu sobreviver.
O caso tornou-se notícia, esta alastrou-se, mesmo para além fronteiras (inclusive os nossos telejornais), a França comoveu-se e indignou-se.
Esta história triste teve uma conclusão feliz, pois “Mambo” encontrou imediatamente quem o adoptasse. Além disso, obteve 10 mil euros de contribuições que pessoas generosas enviaram – entre elas Zidane, Alain Delon, Brigitte Bardot, etc. - a fim de que as suas feridas fossem tratadas convenientemente.
A rapariga já foi processada e condenada a um ano de cadeia, embora seis meses com pena suspensa, e uma multa de 6 mil euros, “por crueldade e barbárie”
O cãozinho compareceu no tribunal. Segundo explicou o Procurador, não estava no Tribunal para “suscitar emoções”, mas, como vítima, tinha todo o direito de estar presente.
O rapazote será julgado pelo tribunal de menores.
Para além de um ano de cadeia, poria esta rapariga de 22 anos a limpar um canil e a tratar os animais durante outro ano. Sob vigilância, evidentemente, pois com aquela idade poderia ter demonstrado mais sensibilidade e bom senso.
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Smokey
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“Smokey”, um gatinho de nove anos, australiano - de Maryboroug, Estado de Vitória.
Três dias após o desaparecimento, regressou todo ensanguentado. Tinha sido alvejado com treze tiros na cabeça.
Ninguém consegue explicar como sobreviveu e encontrou forças para encontrar o caminho de casa. Chamam-lhe o gatinho heróico.
Sedaram-no maciçamente, a fim de poderem extrair os projécteis e internaram-no.
Um conhecido defensor dos animais australiano, Hugh Wirth, asseriu que “são gestos característicos de rapazes entre os 18 e 20 anos. Um modelo que vemos repetir-se em toda a Austrália e existe uma única maneira para resolvê-los, que é a prisão”.
E de que estão à espera?
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Três dias após o desaparecimento, regressou todo ensanguentado. Tinha sido alvejado com treze tiros na cabeça.
Ninguém consegue explicar como sobreviveu e encontrou forças para encontrar o caminho de casa. Chamam-lhe o gatinho heróico.
Sedaram-no maciçamente, a fim de poderem extrair os projécteis e internaram-no.
Um conhecido defensor dos animais australiano, Hugh Wirth, asseriu que “são gestos característicos de rapazes entre os 18 e 20 anos. Um modelo que vemos repetir-se em toda a Austrália e existe uma única maneira para resolvê-los, que é a prisão”.
E de que estão à espera?
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LEIS DEDICADAS AOS ANIMAIS
(Informações de um artigo de Roberta Maresci - jornal La Stampa)
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A parte cómica destas leis é reservada ao bicho homem, visto ser ele o autor.
Vejamos: em Baltimore é ilegal levar um leão ao cinema. Não foi explicada a razão.
Na Florida, é permitido levar a passeio um elefante, mas com uma condição: uma vez ligado o paquiderme a um parquímetro, paga-se o estacionamento como um qualquer veículo.
Em Fairbanks, Alasca, é proibido aos alces caminhar nos passeios.
A lei nasceu há muitos anos, quando o dono de um bar tinha um alce que tratava como um cachorrinho doméstico e divertia-se a embebedá-lo. O pobre alce, embriagado, vagueava pela cidade, cambaleando e sem tino. O povo obrigou as forças da ordem a intervir. Com o fim de pôr termo a esta maldade, foi emanada uma lei com essa proibição.
Na França não se pode dar o nome de Napoleão aos porcos. A questão relaciona-se com o celebérrimo “O Triunfo dos Porcos”, de George Orwell (Animal farm) - na versão francesa, o revolucionário suíno Napoleão foi rebaptizado com o nome César.
Se é verdade a causa que apontam, respeitinho pelos heróis nacionais!
Por fim, aconselho um clic neste post (e noutros), do interessante blogue:
//sonhospesados.blogspot.com.
Asseguro que se deliciarão com os agudos de uma Susaninha Boyle canina.
Não me canso de escutar o Zequinha e rio-me divertidíssima.
Alda M. Maia
4 Comments:
Achei particularmente "interessantes" (para ler, ridículos) e até ofensivos para quem realmente é humano estes excertos de "legislação sobre animais". Cá em Portugal existe uma legislação, muito incipiente, diga-se, que pretende salvaguardar alguns direitos básicos dos animais. Contudo é só ir ao youtube e são mais do que muitos os vídeos de maus tratos a animais, sobretudo cães e gatos, com as "fronhas" dos espécimes supostamente humanos, bem risonhas e bem reconhecíveis. Que eu saiba nunca foram alvo de qualquer sanção.
Andam depois as associações de pessoas que gostam de animais a tentar resolver problemas que não lhes competiriam se, por um lado as autarquias implantassem um plano de castrações e adopções como devia ser, até por razões de saúde pública, para animais abandonados. Por outro lado, se as pessoas que maltratassem animais fossem, de facto, sujeitas a qualquer penalização.
Caricato é ainda o facto de quando se chama a polícia a intervir num caso desses, a instituição escusa-se sempre e, normalmente, o agente que nos atende, ainda nos aborda com um ar de quem tem pena destas pobres coitadas, frustradas e velhas que, por não terem mais que fazer, vêm para aqui incomodar-nos com estas parvoíces.
E pronto. Agora é que acabou o testamento.
Peço desculpa, mas estas coisas irritam-me pois sou muito cuidadosa com os animais. E, já agora, penso até que quem não consegue ser sensível a estas atitudes aberrantes, não possui sensibilidade para coisa nenhuma.
beijos.
Boa tarde, Maria Celeste
Não acha que essa reacção das autoridades, quando lhes são assinaladas crueldades contra animais, só demonstram uma grande falta de civismo e uma insensibilidade grosseira?
Bem sei que os problemas de ordem pública são muitos e o pessoal é pouco, mas o impulso cívico e boa vontade podem levar a remediar aquelas situações que normalmente são desdenhadas.
Educação cívica, educação, educação e sempre educação.
Não sei se foi visitar o site do Zequinha. Houve problemas de ligação, mas já desapareceram. Não perca, e verá que achará divertidíssimo e enternecedor.
Só hoje pude responder ao seu comentário - queira perdoar - pois ontem estive ausente destas lides: preparação dos documentos para a renovação da minha carta italiana de radioamadora e que devem partir neste mês de Outubro. Não gosto de deixar o que deve ser feito para a última hora.
Um abraço
Alda
Cara Dona Alda
Obrigada por ter deixado aqui o link ao Armazém de Pedacinhos, mas de facto o Zequinha é uma maravilha.
E mora a uns escassos 5 km da sua casa...
Beijinhos
Já sei onde mora o "Susaninha Boyle canino".
Confesso-lhe que estou com uma curiosidade enorme de ouvir o "canto" do Zequinha!
Foi com muito gosto que assinalei blog e post.
Um beijinho
Alda
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