segunda-feira, outubro 16, 2006

"O GRANDE PROBLEMA DE ITÁLIA"...
E NOSSO, EM ALGUNS ASPECTOS.

Romano Prodi, Primeiro-Ministro do governo italiano, explicou exaustivamente os problemas que afligem aquele país e por que razão é sempre tão difícil iniciar e concretizar reformas.
Olhem a novidade!.. Aqui em Portugal, se qualquer primeiro-ministro arregaça as mangas e resolve meter mãos à obra: reformando o que deve ser reformado; endireitando o que deve ser endireitado; cortando privilégios onde devem ser cortados... e por aí adiante, todos aceitamos ordeiramente. Se não aplaudimos, civilizadamente acatamos! Cortejos de protestos, por essa razão, é que não existem.
E quando se trata de combater quem evade o fisco? Tudo colabora!
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Às vezes, acreditar em utopias, consola!...
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Como somos todos poliglotas e a língua espanhola para um português é quase sempre acessível (se devesse afirmar o contrário, já o não faria com tanta segurança), é interessante ler a entrevista que Romano Prodi concedeu a Enric Gonzales de El País, ontem, dia 15.
Alda M. Maia

1 Comments:

At 12:48 da tarde, Blogger a d´almeida nunes said...

Só há uma forma de combater a evasão fiscal:
1)Todo o empresário, devidamente registado com o seu número fiscal, é obrigado a ter software para registo das vendas que faz;
2)Todo o comprador é obrigado a exigir o respectivo talão comprovativo;caso contrário pode ser acusado de posse ilegítima de bens;
3)O software utilizado tem que constar duma lista de software certificado e ser vendido por empresas idóneas e certificadas;
4)Esse software tem que impedir com uma chave/código inviolável, a substituição, pura e simples, dos documentos já emitidos por outros com o mesmo número.
5)Simplificar drasticamente as declarações anuais e periódicas de transacções e de rendimentos.
6)Controlo da situação fiscal de cada cidadão através duma base de dados central, sificientemente potente, para cruzar dados e proceder às respectivas notificações de averiguação de anomalias detectadas.
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Muito importante: O Estado não pode depenar os cidadãos indiscriminadamente como tem andado a fazer, particularmente, os que trabalham por conta de outrém em situação legal.
Um abraço, Alda, tenho acompanhado os seus textos. Impecáveis!
António

 

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