AINDA A PROPÓSITO DE “CARAS DE BRONZE”
Sílvio Berlusconi, o indefectível amigo e aliado de George Bush, afirmou, numa entrevista exclusiva ao canal televisivo “La 7”, que jamais quis a guerra no Iraque.
“Eu nunca estive convencido que a guerra fosse o sistema melhor para que se criasse um país democrático e fazê-lo sair de uma ditadura sanguinária”
“Tentei encontrar outras vias e outras soluções, mesmo através de uma actividade conjunta com Kheddafi. Não conseguimos e deu-se a operação militar. Sustentei que se deveria evitar esta intervenção militar”.
Recolho estas asserções do jornal La Repubblica, visto que a minha parabólica não apanha “La 7 “.
O Sr. Berlusconi, em qualquer viagem imaginária para Damasco, foi trespassado pela fulguração do bom senso!...
Bom senso?!! Não, apenas oportunismo eleitoral, visto que os reveses daquela desastrosa aventura são cada vez mais pesados, não lhes vê o fim e não sabe como retirar, airosamente, e antes das eleiçôes, o contingente italiano. Ou então, já que o amigo Bush está em maus lençóis, salve-se quem puder!
Quantos discursos inflamados sobre a oportunidade e legitimidade da guerra no Iraque se ouviram, quer da autoria de Berlusconi, quer dos seus aliados no governo!
Quanta indignação, e até mesmo insultos, contra quem severamente condenava essa guerra e criticava a intervenção de tropas italianas!
Mas surge, agora, esta “nobre” confissão do grande malabarista da política que é il Signor Berlusconi! O único comentário que me ocorre, e não pode ser outro senão este: grande faccia di bronzo!!! Aliás, sempre o foi.
Nessa mesma entrevista, assevera: “Tony Blair não é o líder da “Oliveira” mundial. Não há nada na política de Blair que esteja em contraste com a política de Sílvio Berlusconi”.
Eu, no lugar de Tony Blair, mandar-lhe-ia duas testemunhas para um duelo reparador.
Alda Maia
Sílvio Berlusconi, o indefectível amigo e aliado de George Bush, afirmou, numa entrevista exclusiva ao canal televisivo “La 7”, que jamais quis a guerra no Iraque.
“Eu nunca estive convencido que a guerra fosse o sistema melhor para que se criasse um país democrático e fazê-lo sair de uma ditadura sanguinária”
“Tentei encontrar outras vias e outras soluções, mesmo através de uma actividade conjunta com Kheddafi. Não conseguimos e deu-se a operação militar. Sustentei que se deveria evitar esta intervenção militar”.
Recolho estas asserções do jornal La Repubblica, visto que a minha parabólica não apanha “La 7 “.
O Sr. Berlusconi, em qualquer viagem imaginária para Damasco, foi trespassado pela fulguração do bom senso!...
Bom senso?!! Não, apenas oportunismo eleitoral, visto que os reveses daquela desastrosa aventura são cada vez mais pesados, não lhes vê o fim e não sabe como retirar, airosamente, e antes das eleiçôes, o contingente italiano. Ou então, já que o amigo Bush está em maus lençóis, salve-se quem puder!
Quantos discursos inflamados sobre a oportunidade e legitimidade da guerra no Iraque se ouviram, quer da autoria de Berlusconi, quer dos seus aliados no governo!
Quanta indignação, e até mesmo insultos, contra quem severamente condenava essa guerra e criticava a intervenção de tropas italianas!
Mas surge, agora, esta “nobre” confissão do grande malabarista da política que é il Signor Berlusconi! O único comentário que me ocorre, e não pode ser outro senão este: grande faccia di bronzo!!! Aliás, sempre o foi.
Nessa mesma entrevista, assevera: “Tony Blair não é o líder da “Oliveira” mundial. Não há nada na política de Blair que esteja em contraste com a política de Sílvio Berlusconi”.
Eu, no lugar de Tony Blair, mandar-lhe-ia duas testemunhas para um duelo reparador.
Alda Maia
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