ORIGINALIDADE NAS NOTÍCIAS E SENTENÇAS ORIGINAIS
Nem todos os jornais sabem enriquecer as suas páginas com o que de mais curioso e original sucede pelas diversas regiões deste nosso Planeta.
As agências de informação penso estejam abertas a todas e quaisquer publicações, portanto forneçam todo o género de notícias a quem as queira recolher e seleccionar. Mas é na selecção, talvez, que se pode reconhecer uma boa e tempestiva linha editorial.
Tudo isto são considerações sobre o muito que vou lendo, naqueles jornais cuja língua me é acessível.
E também são considerações para escrever sobre uma notícia que li, há dias, no jornal La Stampa, que muito me fez rir, divertidíssima, sobre as sentenças pronunciadas por um juiz de Painsville, Ohio: Michael Cicconetti.
É já famoso, nos Estados Unidos, pela originalidade e imaginação das suas sentenças. Transcrevo duas.
Três energúmenos, num restaurante, fizeram propostas indecentes a uma senhora que era um membro, incógnito, da polícia.
Foram processados e o juiz Cicconetti condenou-os, primeiro a 30 dias de prisão; em seguida, comutou-lhes a pena em “algo de mais fantasioso”: os três homens, alternadamente, deverão mascarar-se de frango – como se vê na foto – e permanecer, durante tês horas, diante do Palácio da Justiça local, com um cartaz: “Não existe nenhum Chicken Ranch na nossa cidade”.
Esta mensagem refere-se ao “World Famous Chicken Ranch”, um prostíbulo, no Nevada, onde a prostituição é legal.
Anteriormente, a uma pessoa que insultara um polícia, chamando-lhe suíno, condenou-o a estacionar na rua, com um suíno ao lado e o imprescindível cartaz: “Este não é um polícia”
***
Suponhamos que pudesse existir, em Portugal, um juiz que se assemelhasse ao juiz Cicconetti – pelo apelido, é de origem italiana e não me admiraria nada se oriundo de Nápoles, tal é o sentido do humor dos napolitanos!
Suponhamos que algumas das nossas figuras públicas tropeçassem em deslizes, incongruências e aberrações políticas (o que é sempre muito real); estivesse na lei processá-las por essas infracções (país da utopia!) e o Sr. Juiz, julgando as acrobacias dessas personagens, e também conhecedor da máxima que “o ridículo mata a credibilidade”, emitisse sentenças à Cicconetti!
Come sarebbe bello!
As agências de informação penso estejam abertas a todas e quaisquer publicações, portanto forneçam todo o género de notícias a quem as queira recolher e seleccionar. Mas é na selecção, talvez, que se pode reconhecer uma boa e tempestiva linha editorial.
Tudo isto são considerações sobre o muito que vou lendo, naqueles jornais cuja língua me é acessível.
E também são considerações para escrever sobre uma notícia que li, há dias, no jornal La Stampa, que muito me fez rir, divertidíssima, sobre as sentenças pronunciadas por um juiz de Painsville, Ohio: Michael Cicconetti.
É já famoso, nos Estados Unidos, pela originalidade e imaginação das suas sentenças. Transcrevo duas.
Três energúmenos, num restaurante, fizeram propostas indecentes a uma senhora que era um membro, incógnito, da polícia.
Foram processados e o juiz Cicconetti condenou-os, primeiro a 30 dias de prisão; em seguida, comutou-lhes a pena em “algo de mais fantasioso”: os três homens, alternadamente, deverão mascarar-se de frango – como se vê na foto – e permanecer, durante tês horas, diante do Palácio da Justiça local, com um cartaz: “Não existe nenhum Chicken Ranch na nossa cidade”.
Esta mensagem refere-se ao “World Famous Chicken Ranch”, um prostíbulo, no Nevada, onde a prostituição é legal.
Anteriormente, a uma pessoa que insultara um polícia, chamando-lhe suíno, condenou-o a estacionar na rua, com um suíno ao lado e o imprescindível cartaz: “Este não é um polícia”
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Suponhamos que pudesse existir, em Portugal, um juiz que se assemelhasse ao juiz Cicconetti – pelo apelido, é de origem italiana e não me admiraria nada se oriundo de Nápoles, tal é o sentido do humor dos napolitanos!
Suponhamos que algumas das nossas figuras públicas tropeçassem em deslizes, incongruências e aberrações políticas (o que é sempre muito real); estivesse na lei processá-las por essas infracções (país da utopia!) e o Sr. Juiz, julgando as acrobacias dessas personagens, e também conhecedor da máxima que “o ridículo mata a credibilidade”, emitisse sentenças à Cicconetti!
Come sarebbe bello!
Alda M. Maia
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