VAGABUNDEANDO POR ESSES BLOGUES
Nunca a comparação com as cerejas foi tão apropriada. Começamos a ler um blogue e os sucessivos vêm em cadeia.
A morte de João Paulo II levou-me a ler, com interesse, as referências e comentários sobre este assunto.
Fiquei com a ideia que muito do que li denotava uma certa propensão para a superficialidade e uso de lugares-comuns
Passando por http://www.abrangente.blogspot.com/, de 05/04/2005, por exemplo, fiquei perplexa com a leitura deste post: …”ver tanta gente a orar, em igrejas e em Roma, sinto que grande parte deste espectáculo serve para exibir o poder do Vaticano. Mas também a vaidade, a hipocrisia e o cinismo de muita gente que vê no Papa o santo “milagreiro, quando em boa verdade ele não passa de um cardeal de carne e osso, eleito pelos homens….”
O autor exprime-se com as certezas próprias de quem não perde tempo a observar e reflectir; apenas olha e emite sentenças; um perfeito exemplo de superficialidade à qual me atrevo a chamar pedanteria, e sem intenção de ferir susceptibilidades.
Os milhões de pessoas que se deslocaram até Roma (ou se reuniram junto dos lugares de culto das respectivas localidades), em filas quilométricas, densas e silenciosas; que esperaram horas e horas, dias, e sem dar importância ao esforço físico; tudo isto – fenómeno único que deixou espantado qualquer observador sem ideias preconcebidas – repito, tudo isto não passou de “vaidade, hipocrisia e cinismo de muita gente”, segundo o autor do post!
Gostaria de fazer-me presente nesse blogue, enviando a tradução de um editorial de Furio Colombo, publicado, hoje, no jornal italiano L’Unità: “Alla folla ignota” – “À Multidão desconhecida”; um editorial esplêndido!
Mas escrevo para mim e não par me dar a conhecer; além disso, o artigo é bastante extenso.
Dei apenas um exemplo dos três ou quatro blogues que me deixaram uma impressão negativa, mas é suficiente; os outros assemelham-se.
Alda Maia
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Nunca a comparação com as cerejas foi tão apropriada. Começamos a ler um blogue e os sucessivos vêm em cadeia.
A morte de João Paulo II levou-me a ler, com interesse, as referências e comentários sobre este assunto.
Fiquei com a ideia que muito do que li denotava uma certa propensão para a superficialidade e uso de lugares-comuns
Passando por http://www.abrangente.blogspot.com/, de 05/04/2005, por exemplo, fiquei perplexa com a leitura deste post: …”ver tanta gente a orar, em igrejas e em Roma, sinto que grande parte deste espectáculo serve para exibir o poder do Vaticano. Mas também a vaidade, a hipocrisia e o cinismo de muita gente que vê no Papa o santo “milagreiro, quando em boa verdade ele não passa de um cardeal de carne e osso, eleito pelos homens….”
O autor exprime-se com as certezas próprias de quem não perde tempo a observar e reflectir; apenas olha e emite sentenças; um perfeito exemplo de superficialidade à qual me atrevo a chamar pedanteria, e sem intenção de ferir susceptibilidades.
Os milhões de pessoas que se deslocaram até Roma (ou se reuniram junto dos lugares de culto das respectivas localidades), em filas quilométricas, densas e silenciosas; que esperaram horas e horas, dias, e sem dar importância ao esforço físico; tudo isto – fenómeno único que deixou espantado qualquer observador sem ideias preconcebidas – repito, tudo isto não passou de “vaidade, hipocrisia e cinismo de muita gente”, segundo o autor do post!
Gostaria de fazer-me presente nesse blogue, enviando a tradução de um editorial de Furio Colombo, publicado, hoje, no jornal italiano L’Unità: “Alla folla ignota” – “À Multidão desconhecida”; um editorial esplêndido!
Mas escrevo para mim e não par me dar a conhecer; além disso, o artigo é bastante extenso.
Dei apenas um exemplo dos três ou quatro blogues que me deixaram uma impressão negativa, mas é suficiente; os outros assemelham-se.
Alda Maia
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