terça-feira, abril 25, 2006

AL JAZEERA, MEGAFONE DO TERRORISMO ISLÂMICO?

É essa a impressão que sempre tive, quando apresentava, e continua a transmitir, as mensagens de Bin Laden, dos seus discípulos e dos próprios terroristas.

Sempre me indignaram as imagens dos reféns que Al Jazeera, sem quaisquer pruridos de piedade e respeito por essas vítimas, dava a conhecer, sobretudo ao vasto público muçulmano. Inútil acrescentar que, com esta atitude, mais aumenta e incendeia ódios!
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Não acredito seja este o principal papel da informação ou crónicas que qualquer TV, séria, programa; Al Jazeera não é uma estação televisiva de ínfima qualidade: simplesmente, para captar aplausos e altas percentagens de audience, desce ao triste papel de megafone do terrorismo.

Quanta solenidade atribuída a Bin Laden na sua última proclamação contra os “cruzados”! Quanta importância concedida a um personagem decididamente negativo!

O nefasto resultado viu-se neste terceiro atentado em Dahab, no Egipto.
Coincidência, “criptomensagem” do santão terrorista ou emulações dos grupúsculos votados ao martírio?

Quanto aos kamikaze, sempre me interroguei sobre a origem destes infelizes jovens.
Naturalmente, são escolhidos entre os mais doutrinados e exaltados na defesa de princípios do fundamentalismo islâmico. Porém, estes orientadores e chefes de grupos terroristas, alguma vez mandaram os próprios filhos, irmãos ou familiares imolarem-se com cintos recheados de explosivos?
Tenho fortíssimas dúvidas que isso aconteça!
É por esta razão que os acho feroz e duplamente criminosos. Sem dúvida nenhuma, gente indigna de pertencer ao género humano; e não é tomado em consideração que sejam árabes, europeus ou de quaisquer outras etnias: são seres, tout court, da pior espécie.
Alda M. Maia