ADIEU, Mr. NAPOLÉON!
Mas falemos de coisas sérias: eleições italianas de 9 e 10 de Abril.
Foram eleições de enfarte!
Que sobressaltos apanhei até altas horas da madrugada!
A vitória do centro-esquerda, no Senado, é frágil. Com os votos dos eleitores que vivem no estrangeiro, passou a ter maioria de 4 senadores (muito pouco), embora possa contar com o voto da maior parte dos senadores vitalícios. Na câmara baixa, usufrui de ampla maioria – 63 deputados, se não erro.
Estas eleições não decorreram como eu desejaria e esperava, porém, trouxeram uma grande vitória: Berlusconi não ocupará altos cargos de governo: Aleluia!!
Mas falemos de coisas sérias: eleições italianas de 9 e 10 de Abril.
Foram eleições de enfarte!
Que sobressaltos apanhei até altas horas da madrugada!
A vitória do centro-esquerda, no Senado, é frágil. Com os votos dos eleitores que vivem no estrangeiro, passou a ter maioria de 4 senadores (muito pouco), embora possa contar com o voto da maior parte dos senadores vitalícios. Na câmara baixa, usufrui de ampla maioria – 63 deputados, se não erro.
Estas eleições não decorreram como eu desejaria e esperava, porém, trouxeram uma grande vitória: Berlusconi não ocupará altos cargos de governo: Aleluia!!
Que exteriorize a sua demagogia como parlamentar, e não é pouco.
Aconteça o que acontecer, oxalá promulguem uma lei que discipline o conflito de interesses e evite a ocupação do poder por quem transporta esse género de conflitos. Esta foi a vergonha da política italiana nestes últimos cinco anos.
É inadmissível que se entregue a pasta de primeiro-ministro a um indivíduo que controla importantes meios de informação televisivos, grandes editoras, companhias de seguros, bancos, recolha de publicidade… e sabe-se lá que outros interesses económicos controlará ainda!
Antes de entrar em política, Berlusconi lutava com um forte défice na sua empresa; hoje, é um dos homens mais ricos do mundo… e Mediaset (o império televisivo berlusconiano) goza de excelente saúde!
****
GOVERNO PRODI
Todos temem, ou prognosticam, uma efémera durabilidade deste governo que está para nascer: seja pela exiguidade da maioria no Senado; seja pela complexidade dos partidos que o formarão.
Quero ser optimista. Dada a deprimente situação económica e a caótica finança pública, seria próprio de grandes irresponsáveis porem-se a representar o papel de prime-donne, esquecendo o interesse do país.
Confio no bom-senso de Bertinotti (Refundação Comunista), pois é donde temem certas iniciativas. Confio, aliás, que respeitarão os acordos da coligação – “UNIONE” – e que todos assinaram.
Alda M. Maia Bolaffi
Aconteça o que acontecer, oxalá promulguem uma lei que discipline o conflito de interesses e evite a ocupação do poder por quem transporta esse género de conflitos. Esta foi a vergonha da política italiana nestes últimos cinco anos.
É inadmissível que se entregue a pasta de primeiro-ministro a um indivíduo que controla importantes meios de informação televisivos, grandes editoras, companhias de seguros, bancos, recolha de publicidade… e sabe-se lá que outros interesses económicos controlará ainda!
Antes de entrar em política, Berlusconi lutava com um forte défice na sua empresa; hoje, é um dos homens mais ricos do mundo… e Mediaset (o império televisivo berlusconiano) goza de excelente saúde!
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GOVERNO PRODI
Todos temem, ou prognosticam, uma efémera durabilidade deste governo que está para nascer: seja pela exiguidade da maioria no Senado; seja pela complexidade dos partidos que o formarão.
Quero ser optimista. Dada a deprimente situação económica e a caótica finança pública, seria próprio de grandes irresponsáveis porem-se a representar o papel de prime-donne, esquecendo o interesse do país.
Confio no bom-senso de Bertinotti (Refundação Comunista), pois é donde temem certas iniciativas. Confio, aliás, que respeitarão os acordos da coligação – “UNIONE” – e que todos assinaram.
Alda M. Maia Bolaffi
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